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Em 20 de junho de 2003, em ocasião do centenário de nascimento de Gustavo Rol, foi formada uma associação denominada Società Europea di NeuroTeologia - SENT (Sociedade Européia de NeuroTeologia). O trecho abaixo extrato do estatuto define a finalidade:
«A Sociedade Européia de Neuroteologia representa o ideal prosseguimento do espírito que caracterizou a construção da Associação Cientifica Gustavo Adolfo Rol (22/05/2000). A dissolução desta última (03/03/2003) foi necessário para dar espaço ao presente ente o qual, seja na denominação que no propósito, resulta melhor estruturado e mais resguardado às finalidades que se propõe. O termo “Neuroteologia”, foi inventado por Franco Rol em 12 de abril de 2000, de acordo com a base dos estudos ligados a vida, esperiênça e doutrina de Gustavo Rol. E também para exprimir uma síntese capaz de representar, de um lado, a essência metafísica caracterizante de cada Religião e de cada Ensinamento Tradicional, e do outro, o processo de transformação colocado em prática do conhecimento ativo da tal metafísica. Neste quadro, os poderes de Gustavo Adolfo Rol se inserem como conquista e superação dos graus de um rigoroso percurso espiritual, poderes não ligados a qualquer situação profana e a qualquer interpretação da caráter heterodoxo que não seja de acordo com as tradições consolidadas, tendo de qualquer modo presente a originalidade aplicada dos Princípios próprios dos meios e dos símbolos cujos se servia G.A.Rol. A demonstração da existência de tais poderes, o reconhecimento do só papel de função e não de fim que eles têm, a inserção deles em um quadro teórico tal de permitir, na qualidade de Ciência Sacra, uma compreensão seja objetiva que subjetiva, a reprodução e a “replicação” deles em um contexto puramente ético e para o beneficio de toda a comunidade humana, a função deles de instrumento conhecedor de outros estados de manifestações, expressões das superiores Possibilidades da Inteligência Divina, a qual ulterior auxilia para a superação das mesmas, representam o objetivo e a finalidade desta associação».
Neuroteologia, como acima acenado, é um vocábulo criado autonomamente por Franco Rol, embora no mesmo período tal termo fosse já em uso em restritos ambientes da Neurociência (nos Estados Unidos). Um dos primeiros dessa “nova ciência” foi o Dr. Andrew Newberg, da Universidade da Pensilvânia, que conduziu pesquisas sobre o comportamento do cérebro humano durante a meditação. Na Itália o termo neuroteologia apareceu pela primeira vez em 31 de janeiro de 2001, com um artículo do jornal La Replubblica, que pode ser lido abaixo.

"I neuroni guidano la fede". Uno studio dell'Università della Pennsylvania introduce la neuroteologia. E se l'anelito verso il Cielo non fosse sola anima?

NEW YORK - Inizia ogni seduta di meditazione, accendendo candele e bruciando incenso al gelsomino prima di mettersi nella posizione del loto. Si concentra sulla sua interiorità, affinché l'essenza che egli considera essere il suo vero io si liberi dai desideri, dalle preoccupazioni e dalle sensazioni corporee. Questa volta però c'è qualcosa di diverso. Il giovane monaco tibetano ha a fianco a sé una cordicella e nel braccio sinistro l' ago di un'endovenosa. Quando si avvicina all'apice dello stato di meditazione tira la cordicella. All' altro capo, nella stanza accanto, Andrew Newberg , dell'Università di Pennsylvania, sente lo strattone e inietta un mezzo di contrasto. Poi collega il paziente ad una macchina chiamata Spect che consente di visualizzare immagini del cervello ed ecco che la sensazione che l' uomo prova di essere un tutt'uno con l'universo si riduce ad una serie di dati sul monitor. La regione dell'encefalo posteriore che compone i dati sensori per darci la sensazione di dove l'io finisce e inizia invece il resto del mondo, sembra essere stata vittima di un black out. Privata degli input sensori perché l'uomo è concentrato sulla sua interiorità, questa "zona di orientamento" non può svolgere il suo compito di marcare il confine tra l' io e il mondo. "Il cervello non aveva scelta", spiega Newberg. "Percepiva l'io come infinito, un tutt' uno con il creato. Era una sensazione del tutto reale". I primi a studiare l'esperienza religiosa sono stati i neurologi, che hanno scoperto un collegamento tra l'epilessia del lobo temporale e l'improvviso manifestarsi di un interesse religioso nel paziente. Oggi i ricercatori studiano esperienze più comuni. Newberg insieme a Eugene d'Aquili, ha chiamato questo campo neuroteologia. In un libro che uscirà in aprile conclude che le esperienze spirituali sono l'inevitabile conseguenza della configurazione cerebrale. "Il cervello umano è stato geneticamente configurato per incoraggiare la fede religiosa". Anche la semplice preghiera ha un effetto particolare a livello cerebrale. Nelle immagini cerebrali registrate dalla Spect riferite a suore francescane in preghiera si notava un rallentamento di attività nell'area deputata all'orientamento, che dava alle suore un senso tangibile di unione con Dio. "L'assorbimento dell'io all'interno di qualcosa di più vasto, non deriva da una costruzione emotiva o da un pensiero pio", scrivono Newberg e d'Aquili in "Perché Dio non se ne andrà". "Scaturisce invece da eventi neurologici". La neuroteologia spiega come il comportamento rituale susciti stati cerebrali da cui deriva una vasta gamma di sensazioni, dal sentirsi parte di una comunità, all'avvertire un'unione spirituale profonda. Le nenie infondono un senso di quiete che i credenti interpretano come serenità spirituale. Al contrario, le danze dei mistici Sufi provocano una ipereccitazione che può dare ai partecipanti la sensazione di incamerare l'energia dell'universo. Questi rituali riescono ad attingere proprio a quei meccanismi cerebrali che fanno sì che i fedeli interpretino le sensazioni come prove dell'esistenza di Dio. I rituali quindi tendono a focalizzare l'attenzione sulla mente, bloccando le percezioni sensoriali, incluse quelle che la zona deputata all'orientamento utilizza per stabilire i confini dell'io. Ecco perché persino i non credenti si commuovono durante i riti religiosi. "Finché il nostro cervello avrà questa struttura", dice Newberg, "Dio non andrà via".

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O nosso ponto de vista vai além do louvor e útil contribuição ao conhecimento que tal proposta de pesquisa comporta. Quando o escrevente criou o termo Neuroteologia, (quase um ano antes que saísse no artículo o qual já foi falado antes) pretendia, com uma única palavra, sintetizar uma Teoria e uma Prática, ou ainda uma Doutrina e um Processo. Mas não se trata nem de uma nova doutrina, nem de um processo inventado por alguém. Com “–teologia” entendemos, em um tempo, a essência de todas as doutrinas teológicas e isso que, em geral, concerne ao âmbito do divino. Com “neuro-” entendemos o sistema nervoso do homem e o cérebro. Para quem escreve, a neuroteologia é principalmente “o estudo da interação entre o divino ( t h e o s ) e o humano ( n e u r o n )”, ou também, “o estudo da interação entre o divino e o mediador neural do ser humano”.
Trata-se portanto de qualquer coisa a mais de uma análise das flutuações neurais de cérebro. É uma ciência capaz de demonstrar que quando o aparato neural do Homo sapiens se orienta em uma certa direção e de um certo modo, é capaz de abrir as portas de todos os mistérios escancarando-lhe sobre a Visão do Infinito, da Pureza, da Luz, do Amor e da Eternidade. É a ciência que confirma, com uma palavra moderna a palavra antiga. É uma ciência que sugere de aprofundar os Testes Sagrados para encontrar os justos parâmetros de auto-regularização, as pertinentes normas de disciplina e as linhas guia para conseguir aquela Meta Suprema a qual a humanidade toda é destinada. Enfim, é uma ciência que prediz uma definitiva reconciliação entre todas as Fés além das diferenças esotérica que as caracterizam, diferenças que são tais só porque diversos são os lugares, os climas e os temperamentos daqueles cujo foram destinados.

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 ou lêem outros articulos :

Em francês

- Deux chercheurs sur la piste de Dieu, au coeur du cerveau humain, Le Monde, 2 fevereiro 2001

- Le cerveau de la foi, Sciences & Avenir, junho 2001

Em inglês

- Searching for the God Within, Newsweek, 5 fevereiro 2001

- Religion and the Brain, Newsweek, 7 maio, 2001

- Tracing the Synapses of Our Spirituality, Washington Post, 17 junho, 2001

Em italiano

- Neuroteologia: il cervello è costruito per la fede?, Avvenire, 1 fevereiro, 2001

- La fede? Abita nel nostro cervello, Il Messaggero, 1 maio, 2001

- Il cervello in estasi, Mente & Cervello, julho/agosto 2003

Em espanhol

- La religion y el cerebro, Newsweek, 14 maio, 2001

Ligações exteriores

• Numenware,, um blog em inglês sobre a NeuroTeologia
• A NeuroTeologia na revista Flash Art
• O site sobre a NeuroTeologia de Andrew Newberg e da Universidade da Pennsylvania